Perspectivas do varejo: Crescimento e tendências para o Segundo trimestre de 2024
O mercado varejista está sempre em movimento, refletindo as mudanças econômicas e comportamentais da sociedade. Para o segundo trimestre de 2024, as perspectivas são positivas, embora ainda moderadas, conforme as projeções apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e pela FIA Business School.
Crescimento moderado nas vendas
O estudo aponta que as vendas no varejo restrito, que excluem veículos e materiais de construção, deverão crescer 2,1% entre abril e junho de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o varejo ampliado, que inclui esses setores, deve registrar um crescimento ligeiramente superior de 2,5%.
Este crescimento é reflexo de uma leve recuperação econômica iniciada no começo do ano, impulsionada pela redução da inflação. Contudo, a alta taxa de juros ainda é um obstáculo para uma expansão mais robusta.
Análise por segmento
O estudo detalha ainda as projeções de crescimento por segmento, oferecendo insights para profissionais do varejo, empresários e investidores. Os destaques são:
Artigos para uso pessoal: Crescimento de 8,5%, liderando as altas no setor. Esse segmento abrange uma vasta gama de produtos, desde acessórios até produtos de higiene pessoal.
Tecidos e calçados: Com um crescimento projetado de 3,7%, este segmento demonstra uma recuperação significativa.
Veículos: O segmento deve crescer 3,5%, indicando uma demanda contínua por veículos novos e usados.
Material de construção: A previsão é de um crescimento de 2,5%, refletindo investimentos em reformas e novas construções.
Artigos farmacêuticos: Um crescimento esperado de 2,1%, com a saúde e bem-estar permanecendo como prioridades para os consumidores.
Por outro lado, segmentos como alimentos, supermercados, material de escritório e combustíveis devem manter estabilidade. Já o setor de livros, jornais e revistas deve enfrentar uma queda de 2,0%, possivelmente devido ao avanço das mídias digitais.
Desafios e oportunidades
Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, destaca que a recuperação das vendas está ligada à redução da inflação, que aumenta a massa real de pagamentos. No entanto, a alta taxa de juros imposta pelo Banco Central continua a ser um desafio, limitando o crédito e a capacidade de gasto.
Para os profissionais do varejo, entender essas tendências é crucial para ajustar suas estratégias. Investir em segmentos com maior potencial de crescimento, como artigos para uso pessoal e tecidos e calçados, pode ser uma aposta acertada. Além disso, manter-se atento às mudanças e ajustar o mix de produtos e estratégias de preço pode ajudar.
Sendo assim, concluimos que as projeções trazem uma mensagem de otimismo para o varejo. O crescimento das vendas e a recuperação de certos segmentos sugerem um cenário promissor, mas é necessário estar atento aos desafios.
Profissionais do setor, empresários e investidores devem utilizar essas informações para planejar suas ações, garantindo uma adaptação eficiente às mudanças do mercado.
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Até breve!